segunda-feira, 7 de junho de 2010

Google planeja lançar sistema Chrome no final do ano


O Google planeja lançar seu sistema operacional Chrome "no final do ano," disseSandar Pichai, diretor do projeto Chrome, nesta quarta-feira, para reforçar a competição contra a rival Microsoft e seu Windows.
O sistema Chrome será projetado inicialmente para funcionar em laptops, disse Pinchai a jornalistas durante a feira de computação Computex. "Seremos seletivos quanto à maneira pela qual chegaremos ao mercado porque desejamos propiciar uma ótima experiência ao usuário," disse. "Estamos pensando tanto em termos de hardware quanto de software."
O Google busca desafiar o domínio do sistema operacional Windows, que é utilizado em mais de 90% dos computadores pessoais. A Microsoft se mostrou indiferente aos esforços do Google para desenvolver um sistema operacional de fonte aberta, afirmando que os criadores de software teriam de criar outras versões dos mesmos aplicativos para diferentes marcas.
Pichai contestou a alegação, afirmando que a semelhança no núcleo básico significaria que as empresas de software não precisariam desenvolver uma nova versão para o Chrome.
"O Chrome OS é um dos poucos futuros sistemas operacionais para os quais já existem milhões de aplicativos funcionais," disse Pichai. "Não é preciso mudar o projeto do Gmail para que ele funcione com o Chrome. O Facebook não precisa criar um aplicativo novo para o Chrome", disse ele.
O software de fonte aberta permite que empresas de tecnologia como a Acer desenvolvam versões próprias do sistema utilizando um esqueleto fornecido pelo Google, atendendo suas necessidades próprias.
O sistema operacional Chrome terá como peça central um navegador para web, e todo o software, incluindo aplicativos sofisticados como os usados para edição de fotos e vídeos, será armazenado em servidores externos, a chamada computação em nuvem.
"Antecipamos que uma geração de aplicativos, entre eles os jogos, funcione a partir do navegador," disse Pichai.

Microsoft critica Google por abandonar Windows


A Microsoft reagiu à informação de que o Google vai acabar com a presença do Windows em suas sedes em favor do OS X e do Linux.


No blog do Windows, a Microsoft criticou o Google garantindo que seu sistema operacional é mais seguro do que os concorrentes.


"Quando se trata de segurança, até mesmo hackers admitem que fazemos um trabalho melhor que qualquer outro de tornar nossos produtos mais seguros", afirma o post. "E não são apenas os hackers: empresas influentes e líderes da indústria como a Cisco nos dizem constantemente que nosso foco e investimento (em segurança) continua a superar os outros.


O post cita um artigo desta quarta-feira da revista InfoWorld que discute como os Macs, da Apple, estão sob ataque de malware de alto risco.


David Marcus, da McAfee, reforça o coro, segundo o site Gizmodo, garantindo que a culpa da Operation Aurora - a invasão dos servidores do Google por hackers na China - não foi culpa da Microsoft; "Faria alguma diferença se as vítimas estivessem rodando Linux ou qualquer outro sistema operacional se um hacker fizer um ataque tão sofisticado assim? Nem um pouco", disse.
O ataque ao Google se aproveitou de um código que só funcionava no navegador Internet Explorer 6 no Windows 2000 ou XP.


O Google não respondeu aos argumentos da Microsoft.

terça-feira, 1 de junho de 2010

Apple ultrapassa a Microsoft em valor


Publicado as 18:55 em 26/05/2010 - Autor: Rogério Taira




Agora é oficial, Apple ultrapassa a Microsoft em valor real de mercado.
A Apple ultrapassou oficialmente a Microsoft em valor de mercado, assumindo o posto de maior empresa de tecnologia do mundo.

O valor de mercado da Apple fechou o dia com valor de US$ 221 bilhões, enquanto a Microsoft fechou em US$ 219 bilhões.

No mês passado a Apple ultrapassou a Microsoft no ranking da Standard & Poor's, que utiliza outros indicadores, considerando o valor total das ações adquiridas por terceiros. O feito alcançado na tarde de hoje também considera o valor líquido que a empresa possui em caixa, valores das dívidas e o balanço financeiro.

A atual situação da empresa é bem diferente da vivida no final da década de 90, quando passava por uma série crise financeira.

Inclusive, em 1997 o presidente da Dell chegou a sugerir que a Apple encerrasse as atividades e devolvesse dinheiro aos acionistas.

Na mesma época, em pleno pronunciamento de abertura da Macworld Expo, a Steve Jobs anunciou um investimento da Microsoft no valor de US$ 150 milhões.

Phenom II X6: o six-core da AMD

Publicado em 29/04/2010 – 10:45
por Carlos Morimoto






Com o lançamento do Gulftown, a AMD se apressou em lançar um processador six-core para desktops, baseado no core Tuban, dando origem ao Phenom II X6.

Na verdade, a AMD foi a primeira a lançar um processador si-core nativo, com as séries 24xx e 84xx do Opteron, baseados no core Istanbul. Entretanto, eles eram processadores para servidores, o que limitou muito o uso, permitindo que a Intel roubasse a cena.

O Tuban nada mais é do que uma versão levemente modificada do Istanbul, produzido usando uma técnica de 45 nm. Dentro do processador, as principais modificações foram a eliminação dos links Hyper-Transport adicionais (preservando um único link para a comunicação com o chipset) e o controlador de memória, que foi modificado para suportar módulos de memórias DDR2 e DDR3 unbuffered. Ele é perfeitamente compatível com placas soquete AM2+ e AM3 anteriores, desde que exista suporte por parte do BIOS.





Cada um dos seis núcleos inclui os tradicionais 512 KB de cache L2, mas o cache L3 compartilhado continua sendo de 6 MB (assim como no Phenom II), o que resulta em uma proporção de cache por núcleo mais baixa. O motivo de a AMD ter mantido o mesmo cache é a questão da contagem de transistores, já que mesmo com apenas 6 MB, o Tuban inclui nada menos do que 904 milhões de transistores.

Fisicamente, ele é o maior processador para desktops já produzido pela AMD, com um total de 346 mm². Dentro do processador, você pode distinguir claramente os seis blocos que formam os núcleos e o grande bloco referente ao cache L3:



Apesar do maior número de núcleos, o Tuban é capaz de operar a frequências surpreendentemente altas para um processador de 6 núcleos, graças ao uso do high-k dielectric (a mesma tecnologia usada pela Intel desde o Penryn), que foi também adotado pela Global Foundries como parte do refresh do processo de fabricação de 45 nm. Em overclock, é possível atingir os 3.8 GHz com relativa facilidade, mesmo nas primeiras versões.
Como uma resposta ao Turbo Boost do Nehalem, a AMD incorporou uma função similar, batizada de Turbo CORE. Apesar do objetivo ser o mesmo, o Turbo CORE é bem mais simples, baseado apenas no número de núcleos ativos e na temperatura.

Assim como em outros processadores da AMD, o Phenom II X6 é capaz de reduzir o clock dos núcleos ativos em degraus. Sempre que três ou mais núcleos estão ociosos e operando na frequência mínima (800 MHz) e os demais estão ocupados, o processador aumenta a tensão (de todos os núcleos) em 0.15V e aumenta a frequência dos núcleos ativos em 400 ou 500 MHz (de acordo com o modelo), mantendo o overclock até que mais núcleos sejam requisitados, ou até que o teto de temperatura seja excedido.

Em termos de consumo elétrico, o Turbo CORE do Tuban não é tão eficiente, pois o processador carece de um sistema de gerenciamento de tensões independente para cada núcleo e não é capaz de desativar completamente os núcleos ociosos. Em termos de desempenho, entretanto, ele faz seu trabalho, oferecendo um ganho proporcional de desempenho em aplicativos que utilizam apenas um, dois ou três núcleos.

Os dois modelos iniciais são o 1055T e o 1090T Black Edition. O "T" indica a presença do Turbo CORE e passará a ser usado em todos os modelos com suporte a ele:

Phenom II X6 1090T BE: 3.2 GHz (3.6 GHz com turbo), 6 MB, 125W
Phenom II X6 1055T: 2.8 GHz (3.3 GHz com turbo), 6 MB, 125W

Embora o Tuban não seja capaz de concorrer diretamente com Gulftown em termos de desempenho, a AMD passou a oferecê-lo por preços muito mais baixos (a partir de US$ 200), posicionando-o como um concorrente dos Core i5 quad-core. Isso fez com que ele passasse a ser uma opção acessível para PCs de alto-desempenho, destinados a tarefas onde os núcleos adicionais podem ser bem utilizados. Ele é também uma opção de upgrade para quem tem um Phenom II X4 e quer mais desempenho, já que na grande maioria dos casos é possível atualizar diretamente, trocando apenas o processador.



Você pode ver vários benchmarks nos links a seguir:

http://www.tomshardware.com/reviews/amd-phenom-ii-x6-1090t-890fx,2613-6.htmlhttp://www.hexus.net/content/item.php?item=24332&page=6http://hothardware.com/Articles/AMD-Phenom-II-X6-6Core-Processor-Review/?page=7http://www.anandtech.com/show/3674/amds-sixcore-phenom-ii-x6-1090t-1055t-reviewed/5http://www.xbitlabs.com/articles/cpu/display/phenom-ii-x6-1090t_5.htmlhttp://techreport.com/articles.x/18799/4